A VIDA É MAIS OU MENOS UM JOGO DE XADREZ
Estamos nós dois, presos a um jogo de xadrez. Meu adversário a pensar numa boa jogada, como bom estrategista que é; e eu a fingir que jogo.
A vida se compara a esse jogo desafiador, em que sempre existem aqueles que são vencedores, pois se esforçam para fazer o melhor que podem e sempre vencem; outros como eu, capazes de alguma vitória, mas são medrosos, não se esforçam e desistem de ir até o fim.
Agora, estou entregando meu jogo, querendo mesmo desistir, mas meu parceiro diz que não posso movimentar a peça que quero, pois estou em “xeque”. Pouco entendo desse jogo. Por mim, ele já teria acabado.
Como um jogo, não basta apenas viver, é preciso saber o que fazer, como agir na hora certa e nunca fugir ou se entregar diante de um obstáculo.
Chegamos ao fim. Se eu aplicasse todo meu potencial no jogo, usasse de alguma criatividade, pode ser que eu ganharia. Seria um milagre. Os covardes sempre estão em busca de um milagre. Na verdade, milagres vêm quando fazemos algo para merecê-lo. Igual ao que diz o ditado: “Faça tua parte que eu te ajudarei.” E ainda existe aquele outro: “Sem sacrifício, não há recompensa.” E no momento, vou me lembrando de uma frase cujo autor desconheço: “Mais vale as lágrimas de nunca ter vencido do que a vergonha de nunca ter lutado.”
Então é isso, alguns se preparam mais e, mesmo perdendo, continuam jogando-vivendo; enquanto há aqueles que, por acharem que são realmente perdedores, nunca vão tentar vencer.
Enfim, espero que, nesse momento de reflexão durante o jogo, eu tenha aprendido a lição. Mas isso é coisa para eu testar outro dia, porque esse jogo de xadrez me deixou de “miolos quentes".
(Luciene Lima Prado)
Seu texto é muito original, perfeito, foi muito bom conhecer esse seu lado de escritora, só faz aumenta a admiração que tenho por seu talento.Beijos
ResponderExcluirOlá, Luciene. Passando por aqui, gostei do seu cantinho. O texto é perfeito! A vida realmente se compara há um jôgo de xadres. Parabéns pelo post! Grande abraço.
ResponderExcluirNão é sempre que aparecem as letras tortas anti-robô.
ResponderExcluirAí não consigo postar comentários.
Me desculpe. Meu PC está pedindo outro.
Gostei deste jogo.
Se você já não houvesse lutado tanto, nem estivesse ameaçada,
sugeriria um roque. Mas, procure valorizar as coisas simples da vida, afinal, um peão pode se tornar uma peça valiosa.
Eu tento ver o jogo panoramicamente e confirmo que :"Tudo é pó".
Não sou este reizinho de madeira que se esconde e foge(ego).
Eu sou o jogador imóvel, a ver o destino dos jogadores. É só um jogo. Somos as peças brancas e também as pretas. Assim, sinto-me mais confortado.
Abraço de Paz!
Letrinhas desativadas. Também não gosto de ter que provar que não sou um robô. Nem tinha me dado conta das tais. Aliás, robôs podem comentar aqui à vontade. Até mesmo políticos.
ResponderExcluirHá sempre vitórias e derrotas e temos que aprender a lidar com ambas. Nossa fase de alunos, diante da vida, não termina.
ResponderExcluirO Arnoldo indicou e seria impossível não vir conhecer seu espaço.
Bjs.
é... um jogo de xadrez esquenta que só, mas é o exato momento pra se se manter a cuca gelaaaaaaaada rsrs bjuuu vi seu recomendado por Arnoldo Pimentel o grande poeta...bjuuu
ResponderExcluir- que maravilha de prosa, tazendo a tona reflexões para superar obstáculos. E a poetisia se torna personagem central da prosa, fazendo os espelhos esféricos refletirem na própria imagem do ser, a querer conquistas; é minha poetsisa, é nescessário encarar sem covardia, cada dia. Mário Bróis.
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